Macs velhinhos, computadores Macintosh do século passado convertidos em arte, processados pela inspiração de Richard Bolam, artista plático britânico.
A função da tecnologia electrónica no seu uso corrente não nos levanta grandes dúvidas nem nos causa importantes transtornos, mas o que fazer passada a sua validade enquanto sistemas úteis? Quais os usos possíveis da tralha electrónica que se vai empilhando à nossa volta, nas nossas casas, nos armazéns das empresas, nas lixeiras fora dos circuitos de reciclagem?
Um passeio pelos antiquários basta para sermos confrontados com muitas máquinas que há muito deixaram de ter uma utilidade funcional para passarem a ser meros objectos decorativos. Quando poderemos olhar para um dois-oito-seis da IBM da mesma maneira que olhamos para uma grafonola de 1913 ou para um receptor de rádio dos anos 40? Aliás, a tralha electrónica possui a característica interessante de se tornar repugnante com bastante celeridade... este dois-oito-seis, impregnado de pó, ninho de baratas, não é propriamente a velharia que nos apetece encontrar no nosso sotão, pois não?
O tempo muda tudo, resta esperar para ver o que o tempo fará com estes impecilhos de que nos queremos ver todos livres.
quarta-feira, janeiro 26, 2005
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