Calígula

Num dia 24 de Janeiro, há 1963 anos, um coronel romano chamado Cássio Carea, juntamente com elementos da guarda pretoriana, assassinava o imperador romano Gaio César Augusto Germânico, que ficou conhecido para a posteridade pela alcunha de Calígula (o sandalinhas). Terão crescido juntos, Calígula e Cássio, mas ao que consta os tiques femininos deste último eram objecto da constante chacota de Calígula. Os actos perversos que mancharam o consulado do sinistro imperador levaram ao descontentamento que resultou no golpe: a sua esposa, a imperatriz Caesonia e a sua pequena filha Drusila também sucumbiram (a cabeça da criança foi esmagada contra uma parede). No mesmo instante e no meio do tumulto geral a guarda pretoriana descobre escondido por detrás de uma cortina, petrificado de medo, o tio gago de Calígula, Cláudio Nero Germânico: imagine-se o pobre homem ser arrastado à força pelos brutamontes e para seu espanto em vez de ser trespassado pela espada, ser-lhe colocada a coroa de louros na cabeça... Cláudio acabara de ser aclamado imperador.
Calígula tinha 28 anos. Entre outras peripécias ficou famoso para a posteridade por ter tentado fazer do seu cavalo senador.